segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Quarto de Milha

O Quarto de Milha surgiu em 1611 quando dezessete garanhões e éguas, originalmente ingleses, foram levados para os Estados Unidos. Logo depois que esses primeiros cavalos atingiram a costa, o governador Nicholson[carece de fontes?] legalizou a corrida de cavalos, esporte que obteve popularidade quase imediata.

Esses cavalos ingleses foram cruzados com os de ascendência espanhola para produzir um equino compacto e bastante musculoso, que pudesse correr distâncias curtas em grande velocidade.

História

Na época em que a guerra da independência começou, os colonizadores tinham tornado-se muito afeiçoados à corrida de Quarto de Milha que geralmente era disputada entre três cavalos que corriam até um quarto de milha (402,33600 metros). Uma das razões da popularidade das corridas de curta distância era que elas podiam ser realizadas nas ruas do vilarejo ou em qualquer clareira de tamanho adequado. Essa corrida, de velocidade em curtas distâncias, foi o primeiro exemplo nas primeiras colônias de corrida de cavalos Quarto de Milha.

[editar] Ligações externas

* Cavalo Quarto de milha - Hipismobrasil.com.br

Linhagens diferentes foram sendo definidas para cada área. Hoje são bem distintas e tem uma seleção rigorosa. Mas a principal característica do Quarto de Milha é a versatilidade. Corridas, provas western em geral e trabalho no campo. Teve bastante aceitação no trabalho do campo e lida devido a sua docilidade, robustez e velocidade. No nordeste do Brasil o Quarto de Milha tornou-se o melhor em vaquejada.

Mangalarga Marchador

O mangalarga marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter Real (Lusitano), que chegou ao Brasil por meio de nobres da Corte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria de raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.

Segundo a trdição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça alter Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão da raça Alter com éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas Gerais. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.

Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à fazenda de onde vinham.
O tipo Mangalarga Paulista. Completamente diferente do Marchador.

Em 1934 foi fundada a ABCCRM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. Anteriormente tinha havido uma notável migração de parte da Família Junqueira para São Paulo em busca de melhores terras e riqueza. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os Junqueiras decidiram adaptar os seus cavalos através do uso de sangue de outras raças de trote como o Morgan, American Saddle Horse e Hackney entre outras.

Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da Marcha Tríplice Apoiada.

O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 90 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.

Appaloosa

Appaloosa é uma raça de cavalo. Também conhecida como Cavalo-Pintado. Distingui-se pelas cores que são herança de cavalos primitivos, pois esta é uma raça muito antiga, já foram encontradas pinturas rupestres datadas de até 18.000 anos a.C. Na China foi aonde este animal ganhou mais prestígio, virando artigo de luxo e apreciação pela nobreza chinesa. Porém foi na América do Norte que através de um rígido processo de seleção e desenvolvimento de animais campeões feito pelos índios, que tornaram-se perfeitos para a caça e guerra, ocorreu na região de Nez Perce e o nome Appaloosa vem do Rio Palouse, que corta esta região. A partir de 1938 com a formação do Appaloosa Horse Club vem-se tentando melhorar a raça com cruzamentos utilizando os tipos Quarto de Milha, Puro Sangue Inglês e Árabe.

[editar] Características

Existem cinco tipos de Appaloosa: Leopardo, Copo de Neve, Manchado, Claro e Marmóreo.

* Manchas coloridas, que geralmente são mais vivas nos machos do que nas fêmeas.

* Extremidades finas e ósseas, mas resistentes.

* Crinas espessas.

* Raios verticais claros e escuros bem definidos no casco.

* Corpo musculoso.

Cavalo Árabe

Como raça de cavalo. tem sido sempre considerado que o árabe tem outras qualidades além da beleza. que pode e deve ser utilizado como qualquer outro cavalo por não lhe ser inferior. e atendendo a que o mais bonito dos cavalos sem aptidão funcional serve apenas para entretimento. os responsáveis pela raça tudo fizeram para preservar as qualidades estéticas. morais e atléticas da mais antiga e prodigiosa das raças conhecidas.

Esta preocupação. que foi responsável pela grande qualidade da criação de cavalos árabes em Portugal. obrigou as autoridades oficiais a. desde 1934. durante mais de meio século. procederem a uma selecção dos reprodutores extremamente severa e sem precedentes.

Assim. para provar o valor real dos animais. a Coudelaria Nacional Portuguesa fazia uma primeira selecção dos poldros e poldras aos 3 anos. e dos garanhões aos 6 anos. só admitindo como reprodutores os cavalos que obtivessem uma nota satisfatória na árvore genealógica. no modelo. nos andamentos e nas provas funcionais. Estas. na sua fase mais dura. eram constituídas por :

* um cross de 3.000 m com 15 obstáculos até uma altura máxima de 1.20 m. a percorrer à velocidade mínima de 600 m/minuto;
* uma corrida de 2.500 m. à velocidade mínima de 700 m/minuto;
* uma prova de salto de obstáculos. com 12 esforços. a uma altura máxima de 1.20 m;
* uma prova de estrada de 70 km. à velocidade de 20 km/hora ;
* uma prova de ensino. semelhante às utilizadas em CCE. para melhor avaliar as qualidades mentais e motoras do animal;
* um exame clínico pormenorizado.

Evidentemente. os animais sujeitos a estas provas eram previamente treinados para poderem fornecer o grande esforço exigido.

Esta selecção. que pensamos ser uma das mais duras realizadas no mundo. fez do árabe português um animal de excepção. um cavalo robusto e belo que guardou todas as qualidades morais e funcionais de outrora.

Este facto levou os actuais responsáveis da raça a pensarem em reutilizar este tipo de selecção. com provas fisicamente um pouco menos violentas mas mais severas em relação ao tipo. esforço que contribuirá certamente para o melhoramento da raça.

Não sabemos ao certo quando foi introduzido na Península Ibérica o cavalo árabe. mas parece não haver dúvida que o mais tardar em 711. a invasão islâmica trouxe para terras hoje portuguesas numerosos cavalos orientais. que deixaram certamente grandes marcas. dado que a presença árabe no extremo sul de Portugal durou até ao século XIII (1248).

No século XVI. a pioneira expansão lusitana no Mundo levou os portugueses a dominarem muitos mercados orientais. trazendo para o nosso país o que de mais raro neles existia. Porque não cavalos árabes? Não fala o historiador Damião de Góis (1502-1574) dos presentes enviados por D. Manuel I ao Papa Leão X. que juntamente com especiarias. jóias « que de memória de homem nunca se vira » e elefantes. contavam « uma onça de caça sobre uma manta bordada a ouro que cobria a garupa de um magnífico cavalo persa » ? E para confirmar que era hábito o Rei de Portugal receber como presentes cavalos orientais. não fala o mesmo escritor de um esplêndido Cavalo Persa oferecido pelo Rei de Ormuz ao monarca português ?

A partir do século XVIII os cavalos orientais distinguem-se particularmente. Na Grã-Bretanha eles dão origem ao Puro Sangue Inglês. na Rússia ao Orloff. e. no século XIX. em França. ao Anglo Árabe. Neste país. a campanha de Napoleão no Egipto acentuou aquela tendência. trazendo para a corte francesa a moda do Cavalo Árabe. a montada preferida do Imperador. E assim. quase toda a Europa foi invadida por garanhões orientais. moda que não deixou de influenciar Portugal. como documentam as importações feitas do Egipto e de Constantinopla em 1812. 1861. 1867. 1872 e 1876.

Destas importações. não há descendência pura conhecida. e para a história do PSA em Portugal. só as aquisições feitas em 1902 e 1903 em Beirute. Constantinopla e Djeddah. têm interesse por a sua descendência ainda hoje estar representada. Foram importados naquela ocasião 3 machos (Fehran. Dehiman e Nemyr) e 4 fêmeas (Saada. Nazly. Fhara I e Fhara II). A Saada trazia no ventre o Pakir. tendo a excelente descendência deste último. bem como a de sua mãe. a da Nazly e a do Fehran chegado aos nossos dias em raça pura. As extraordinárias Nazly e Saada. da casa de Beih Abdel Melek. podem considerar-se as matriarcas das mais antigas linhas árabes portuguesas.

Em 1921 e 1935 foram importados vários animais da Grã-Bretanha. entre os quais os óptimos cavalos Fursan e Silfire. de Crabbet Park. a famosa coudelaria fundada por Lady Blunt. neta de Lord Byron.

Em 1932. fez-se a primeira importação de animais do grande criador que foi o Duque de Verágua. descendente de Cristóvão Colombo. Esta compra foi completada em 1961 pela importação da preciosa égua de António Egea Delgado. também Verágua.

Muitas outras grandes linhas foram depois introduzidas em Portugal. como as de Comet (Abu Afas e Carmen por Tripolys). de Wielki-Szlem (Ofir e Elegantka por Bakszysz). de Elokuencja (Rozmaryn e Ela por Miecznic). de Flipper (Gosse du Bearn e Fleur d’Avril por Meko). de Djerba Oua (Dragon e Dorée II por Kriss II). de Piruet (Probat e Pieczec por Palas). de Shazamah (Shah Gold e Bazama por Al Marh Radames). de Golden Sceptre (Mikonos e Shazala por The Shah). de Magic Count (Mc Coys Count e Regla’s Rose Flame por Indian Flame II). de Nil (Sid Abouhom e Malaka por Kheir). de Nitochka (Naseem e Tarazca por Enwer Bey). de Pomeranets (Priboj e Mammona por Offir). de Klinika (Korej e Naturalistika por Naseem). de Jacyo. de El Shakland. de Shaker El Masri. etc.

Para evitar qualquer erro. sempre possível por. como no resto do mundo. o cavalo árabe ter sido muito utilizado para melhorar raças locais. nenhum animal existente em Portugal antes de 1902 foi inscrito no Stud Book. e só os animais importados posteriormente e seus produtos foram admitidos como raça pura.

Este rigor. a exactidão dos Registos Oficiais das Coudelarias Nacionais e da APCRS. e a hemotipificação obrigatória. são uma garantia indiscutível da pureza do árabe nacional. Esta pureza. junta à severidade da selecção dos reprodutores não só esteticamente perfeitos mas também verdadeiramente funcionais. física e moralmente. fazem do Árabe Português um dos mais solicitados do mundo. e certamente também um dos melhores.

Provam-no animais como os campeões Cejuba El Berana. Juxito. Ohxul Ben Biarritz. Reject Ibn Biarritz. Aicha Ibn Biarritz. Qkyjul Ibn Biarritz. Diniz Met Biarritz. etc. e os muitos títulos obtidos por PSA portugueses em modelo e andamentos e em provas desportivas: Campeão dos Campeões no México. Campeão dos Campeões no Brasil. Campeão dos Campeões em Espanha. seis vezes Campeões da Europa. cinco vezes Vice-Campeões da Europa. duas vezes quintos em Campeonatos do Mundo. e em França várias vezes os maiores vencedores de corridas para PSA. Neste país. os filhos das éguas Oxylla Ben Biarritz e Nacayhr Ben Biarritz. Dunixi e Blaise (garanhões do Estado Francês). têm produzido de forma excepcional. fundando certamente uma das mais ilustres linhas de cavalos de corrida.

Os PSA portugueses. muitas vezes favoritos em Provas de Fundo. também revelam a sua excepcional coragem e mobilidade na Corrida de Toiros à Portuguesa. onde encontramos «estrelas» como Gramático. Imoral. Jasmim. Valoroso. Xistre. etc.

É importante notar que muitos puro sangue árabes com origem portuguesa participaram com o maior êxito em provas para cavalos de todas as raças. tendo obtido. entre outros. os seguintes resultados em disciplinas olímpicas (onde raramente encontramos o cavalo árabe):

Em CSO :

* Finalista do «Cycle Classique». cavalos de 4 anos. Fontainebleau. França. 1983
* 9º maior ganhador de França. cavalos de 6 anos. 1985.

Em Ensino :

* 2º no Grande Prémio de Paris. França. 1981
* 3º no Concurso de Madrid. Espanha. 1984
* Campeão da classe internacional. Portugal. 1986
* Vencedor do Top Equestre. Portugal. 1986 e 1987
* Pré-seleccionado para os Jogos Olímpicos (onde não chegou a ir por ter morrido).

Em CCE :

* 3º no Campeonato de França de Exterior. AA. Pau. França. 1981 (em que participou com uma autorização especial por ser um PSA)
* 2º no CCE da Golegã. Portugal. 1983
* 1º no CCE da Golegã. Portugal. 1984
* 1º da CCE de Mafra. Portugal. 1984
* 1º do CCE de Mafra. Portugal. 1985

Assim. como os povos de outrora. que durante séculos souberam preservar as fantásticas qualidades do puro sangue árabe. Portugal é um dos poucos países que souberam manter na raça os dons excepcionais de beleza. de carácter e de eficácia funcional.

Tipos de Pelagens

Pelagens

Um velho ditado inglês diz a good horse is never a bad colour. o que significa. aproximadamente. que se o cavalo é bom. sua pelagem será necessariamente boa. Mesmo assim. existem muitas superstições associadas à pelagem do cavalo: os cavalos zainos são populares e tidos como constantes e dignos de confiança. enquanto que os negros são considerados bastante nervosos e pouco seguros. Os tordilhos têm a reputação de temperamentais e os alazões. de serem teimosos e excitáveis. Na realidade. há muito pouco de verdade em tudo isso. e existem cavalos nas mais diversas tonalidades. o suficiente para satisfazer a todos os gostos.

* Zaino - é uma tonalidade rica e brilhante de castanho. aproximando-se da cor do mogno polido. Os cavalos zainos podem ter uma única tonalidade em todo o corpo ou podem ter crina. cauda e patas negras. quando são. então. propriamente descritos como zainos com pontos negros. Os cavalos dessa pelagem são tidos como muito espertos e são geralmente fortes e bem dispostos.
* Zaino negro - varia de tonalidade desde o zaino até quase o negro e. se houver alguma dúvida quanto à sua pelagem. a melhor maneira de desfazê-la é através do exame de pêlos curtos e finos encontrados no focinho. O zaino negro é tido como o cavalo ideal para shows. passeios e caçadas.
* Negro - Apesar de ser atraente. muitas pessoas sentem-se predispostas contra ele por causa de sua fama de ser indigno de confiança. Outro motivo para a prevenção. possivelmente. reside no fato de os cavalos negros terem sido sempre usados nos funerais. antes do aparecimento do carro funerário motorizado.
* Alazão - pode variar sua tonalidade entre uma extensa gama de tons castanho-avermelhados. O mais escuro possui um tom quase arroxeado. enquanto que o mais claro é brilhante. possuindo um profundo tom ouro-avermelhado. Os alazões normalmente possuem marcas de tonalidades diversas. Podem apresentar crina. cauda e pintas castanhas ou negras. ou ainda. ter crina e cauda cor de palha dourada.
* Lobuno - esta é a tonalidade dos cavalos e asnos pré-históricos. Várias raças mantêm essa pelagem hoje em dia e ela pode ser muito atraente. especialmente se houver pontos negros. O lobuno-dourado possui um tom levemente puxado para o tom de areia. enquanto a pelagem do lobuno-azulado é uma espécie de preto lavado. empalidecido. lhe dando reflexos azulados. A maioria dos cavalos lobunos possui uma listra sobre o dorso.
* Tordilho - pode possuir círculos de pêlo negro pelo corpo. especialmente na parte traseira. dando-lhe o aspecto de um antigo cavalinho de balanço. Os tordilhos negros têm grande quantidade de pêlo negro espalhado pelo corpo. geralmente escurecendo sua pelagem. Há tordilhos claros. nos quais o pêlo branco predomina sobre o negro. produzindo um efeito quase totalmente branco.
* Baio - o cavalo baio não é muito comum. Um bom baio deve apresentar cauda e crina prateadas. Embora sejam atraentes. os baios. como acontece com animais de tonalidade pouco vibrante. não são muito indicados para a equitação em geral.
* Rosilho - é o termo usado para denominar os animais com duas ou mais pelagens misturadas. que podem possuir diversas tonalidades dependendo da proporção dos vários pêlos que as compõem. O rosilho avermelhado é constituído por pêlo vermelho. amarelo e branco; o rosilho-azulado. por pêlo negro. amarelo e branco; o rosilho-alazão. por pêlo castanho. amarelo e branco.
* Oveiro - os cavalos oveiros podem ser do tipo piebald quando possuem pêlo branco coberto por manchas negras grandes e irregulares; skewbald. se as manchas forem castanhas. escuras ou avermelhadas. sobre um fundo também branco; e add-coloured. caso as manchas de duas ou mais tonalidades estão presentes sobre o fundo branco. Os animais oveiros são muito procurados pelos circos.
* Branco - os cavalos brancos podem ser tordilhos muito velhos. cuja pelagem tende a embranquecer com a idade. ou albinos. caso em que possuem olhos rosados e pele sem pigmentação. Os cavalos conhecidos como brancos são. de fato. tordilhos na maioria dos casos.
* Palomino ou baio branco - os palominos têm uma coloração dourado-clara. não apresentam marcas em seu pêlo e suas crinas e caudas são abundantes e soltas. quase brancas. A tonalidade varia de acordo com as estações do ano. A pelagem se torna mais clara. quase branca. durante o inverno. voltando a aparecer o tom dourado com o renascimento da pelagem de verão.
* Pintado - os cavalos pintados spotted podem possuir manchas de qualquer tonalidade e dispostas da maneira mais variada possível. Como são raros. seu preço é muito alto. Leopardo-pintado é o termo dado ao animal que apresenta manchas negras e bem definidas. uniformemente espalhadas sobre um fundo branco.

Mustangue

Os mustangues (do inglês Mustang) são cavalos selvagens (na verdade. cimarrons ou assilvestrados) dos Estados Unidos da América. O nome vem do mustang mesteño. Isso ocorre porque os mustangs são descendentes directos de cavalos levados para a América por conquistadores espanhóis no século XVI. Por isso é que quando colonizadores europeus. posteriores aos colonizadores espanhóis. encontraram tribos indígenas andando a cavalo. pois esta raça não existia na América no momento em que foi descoberta pelos espanhóis (embora o ancestral do cavalo venha do continente. acabou morrendo após a deriva continental).

As vastas planícies americanas e a ausência de predadores naturais contribuíram para a sua rápida expansão. De fato. uma manada de mustangs pode dobrar de tamanho a cada cinco anos.

Foram altamente apreciados pelos aborígenes e pioneiros por serem dotados de grande resistência e força. produto de um enorme desenvolvimento muscular.

No início do século XX. os mustangues chegaram a 2 milhões de exemplares. Se tornou um problema para os agricultores. pois competiam com os seus bovinos para pastagens. Assim começou a sua caça. e o seu número foi reduzindo gradualmente até que chegou a apenas cerca de 320.000 animais no final da década de 1960. Dado o rápido declínio no número de indivíduos. em 1971 no Congresso dos Estados Unidos da América. foi aprovada uma lei que declarou o mustang como espécie protegida.

Os mustangs hoje

Hoje. os cavalos selvagens estão protegidos ao abrigo da lei dos Estados Unidos. mas desapareceram de vários estados. onde havia populações. As poucas centenas de cavalos selvagens sobrevivem em Alberta e Colúmbia Britânica. no Canadá. A BLM considera 27.000 indivíduos um número possível. mas os mustang selvagens atualmente excedem os 33.000. Outros 30.000 cavalos estão em exploração em ambiente não selvagem.

Genética

Historicamente. muitas das tribos índias criavam os seus cavalos cuidadosamente para aprimorá-las para os seus fins. Entre os mais capazes povos criadores de cavalos da América do Norte eram os comanches. os shoshonis e os Nez Percé. O último em particular tornou-se mestre na criação de cavalos. e desenvolveu uma das primeiras raças verdadeiramente americana: o appaloosa. A maioria das outras tribos não praticava reprodução selectiva em larga escala. embora procurassem obter cavalos desejáveis através da captura. do comércio e do roubo. e rapidamente trocavam ou eliminavam cavalos sem essas características desejáveis. Em alguns rebanhos de mustang modernos há provas evidentes da mistura de outras raças de cavalos domesticados com rebanhos ferais. Alguns rebanhos mostram sinais da introdução de thoroughbred ou outros tipos de cavalo de corrida leve em rebanhos. um processo que conduziu também. em parte. à criação do American Quarter Horse. Outros rebanhos apresentam sinais da cruzamentos com cavalos de carga como os pesados draft horses soltos na tentativa de criar raças de cavalo de trabalho. Outros. rebanhos mais isolados. mantêm uma forte influência da raça espanhola original. Alguns criadores de cavalos domésticos consideram os rebanhos do oeste de Mustang como sendo endogâmicos e de qualidade inferior. Contudo. os apoiantes do Mustang argumentam que os animais são apenas pequenos. devido às suas duras condições de vida e que a seleção natural destruiu muitas características que levam à fraqueza ou inferioridade.